15 - Encontro com a realidade total
Uma outra
discussão que se faz presente na filosofia da realidade é o fato de cada um ter
uma “realidade pessoal” somente é válido para designar níveis de conhecimento
da realidade que sejam inferiores ao “nível total do sensitivo”, pois este
nível máximo de conhecimento da realidade é considerado como perene, onde as
idéias eternas estão impregnadas, são idéias, sentimentos, sensações físicas,
intuições e estados transcendentais eternos, que serão sempre os mesmos através
de todos os tempos de nossa civilização.
O nível de
contato com a realidade ( que se insere nos 5 âmbitos ) é considerado como
comum à todos que o atingem, porque insere verdades eternas, por isto quando o
ser humano atinge este nível já não podemos mais falar de realidade pessoal.
Podemos assim,
dizer que há uma cumplicidade, harmonia e consenso geral no nível sensitivo
máximo, o indivíduo não perde sua particularidade porque ela sempre fez
parte do consenso geral, era ele que não o via. Realidade pessoal no
sensitivo máximo é a mesma que a realidade total externa, é este momento em que
funde-se a realidade interna com a externa de tal maneira que as duas passam a
ser a mesma.
A primeira
idéia que nos vêm à tona é que o sensitivo, quando nota que sua verdade é igual
à verdade de todos, perde sua particularidade. Na verdade ele adquire a noção
de que sua particularidade se localiza num ambiente harmonioso, e mesmo apesar
de ser uma particularidade não é uma característica que o diferencia da verdade
de todos, mesmo daqueles que não atingiram o nível sensitivo, pois ele
compreende que estes em potencial são iguais aos sensitivos.
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